Tendo cumprido sua sentença de cinco anos de prisão na França, o especialista russo em TI e cripto Alexander Vinnik agora enfrenta um retorno à Grécia e uma possível extradição para os Estados Unidos. Um tribunal de cassação francês rejeitou recentemente um recurso interposto por sua defesa contra a transferência.
Extradição dos EUA continua para assombrar Alexander Vinnik do BTC-e
O suposto operador da infame exchange BTC-e, Alexander Vinnik, está mais uma vez sob ameaça de extradição para os Estados Unidos. A equipe de defesa internacional do russo ainda está tentando garantir sua libertação, mas o judiciário francês parece inclinado a mandá-lo de volta à Grécia, onde foi preso.
Em dezembro de 2020, Vinnik foi condenado a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro na França, onde foi extraditado pela Grécia. No verão de 2017, Vinnik foi detido na cidade grega de Salónica, onde chegou de férias com a família.
O cidadão russo cumpriu integralmente sua sentença francesa, levando em consideração suas regras de prisão preventiva e liberdade condicional. Formalmente, ele agora pode ser autorizado a ir para a Rússia, onde as autoridades também pediram sua extradição por acusações separadas. No passado, ele expressou sua vontade de retornar ao seu país de origem.
No entanto, a França agora pretende entregá-lo à Grécia, depois que um recurso interposto por sua defesa – composto por especialistas jurídicos da Rússia, França e Grécia – foi rejeitado no mês passado. Frederic Belot, o advogado francês que representa Vinnik, disse ao jornal de negócios russo Kommersant:
Na terça-feira, 28 de junho, sem qualquer motivo ou justificativa, o Tribunal de Cassação proferiu decisão negando provimento ao recurso. Esta foi uma decisão inesperada e chocante.
Alexander Vinnik provavelmente será transferido de volta para a Grécia e depois para os Estados Unidos, uma vez que as autoridades gregas já concederam o pedido de extradição dos EUA antes de enviá-lo para a França. Os advogados conseguiram impedir a transferência imediata com outro recurso e também buscaram ajuda do Tribunal Europeu de Direitos Humanos.
Os promotores americanos acreditam que Vinnik lavou pelo menos US$ 4 bilhões através da agora extinta exchange de criptomoedas BTC-e. Investigadores dos EUA também suspeitam que Vinnik colaborou com a inteligência russa, alegando que parte do dinheiro digital que passou pela plataforma de negociação de criptomoedas poderia ter sido usado para financiar as forças de segurança da Rússia.
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Fonte: Bitcoin.com